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Filme #4 O Melhor Amigo da Noiva



Ele não dava a mínima para ela até que percebeu que iria perdê-la e como ele era "O Melhor Amigo da Noiva" utilizou-se dessa vantagem para se aproximar e tentar impedir o casamento.

"O melhor amigo da noiva" costuma agradar a todos. O enredo é simplório, os atores são ótimos, a trilha sonora é maravilhosa, as paisagens são lindas (uma parte é gravada na Escócia) e tem todos os elementos clichês que um admirador de comédia romântica valoriza. Então ele é bom, pode assistir que é sucesso!


Minha nada importante avaliação:

O melhor amigo da Noiva - Nota 7.0 ♥️♥️♥️♥️♥️♥️♥️

Ideal para: Assistir a qualquer momento. 

Nível de 'Açúcar': Baixo - O filme tem seus momentos românticos, mas ele é mais puxado para a comédia.

Complexidade da Trama: Baixa.

Casal Tom e Hannah: Nota: 8.0. O casal combina sim, mas eu olho para a atriz Michelle Monaghan e só consigo pensar no Ben Stiller (eles formaram um par romântico no filme Antes só do que Mal Casado). 

O que mais gosto no filme: Das cenas envolvendo os amigos do Tom, eles são ótimos. Destaque para a cena em que estão montando os Kits para o chá de cozinha da Hannah, eu consigo imaginar os meus amigos homens naquela situação e agindo igualzinho.

O que menos gostei: Das damas de honra - a relevância que elas tiveram foi mínima, não achei que fez muito sentido a existência das amigas da noiva na história. 

Personagem de Destaque: A vovó - ela ficou um arraso usando aquele "colar" florescente. Maravilhosa!!!

Assistiria novamente? Sim.

Um fato que eu não tinha reparado antes: O personagem Stuart - dono da loja de quadrinhos - da série The Big Bang Theory está nesse filme como o "Garoto da Bermuda Curtinha" e, pasme, ele faz O MESMO estilo de personagem - foi por isso que reconheci, inclusive.



Momento Spoiler:

Porque eu não gosto do final de "O Melhor amigo da Noiva"

O melhor Amigo da Noiva é um dos únicos filmes que eu não torço para que o casal protagonista fique junto. 

Por mais que na maioria das comédias românticas a aproximação do casal seja movida por algum impulso individualista (uma aposta, por exemplo), o individualismo do protagonista neste filme em particular, onde há um vínculo de dez anos de amizade, faz com que eu torça contra o personagem durante toda a trama. 

O problema não é o Tom não ter enxergado um relacionamento com a Hannah por ela ser sua melhor amiga, isso é compreensível. O problema é que, em diversas situações, ele a trata de uma forma tão impessoal que penso: será que ele a amava mesmo ou somente estava apavorado com a possibilidade de perdê-la?

Quando ela se afastou será que ele se assustou porque sentiu saudades dela ou porque ele percebeu que ela era a única que atendia aos seus caprichos?

E aquela proposta inicial de seguir com um relacionamento sem compromisso? Sério mesmo?

A verdade é que o que me incomoda no filme não é nem o Tom ser idiota... Faz parte o protagonista pisar na bola e amadurecer durante o filme. 

O que me incomoda é que o enredo não cogitou, nem por um minuto, considerar a escolha de Hannah.

Por mais que a história girasse sob a perspectiva do Tom, o que custava ter o mínimo de consideração pelos sentimentos da garota. É como se suas decisões não importassem. Inconscientemente a mensagem passada é "Você vai se casar comigo porque eu quero ser feliz e a minha felicidade tem mais valor do que a sua." 

Não houve nem aquele momento "mártir" - em que o Tom abre mão de tudo para que Hannah fosse feliz. 

É claro que é uma comédia romântica, ela foi feita para ser engraçadinha, com o o objetivo de arrancar suspiros, não promover reflexões.

Mas a gente se coloca no lugar da Hannah:
A personagem passou dez anos sofrendo em silêncio, sendo coadjuvante, esperando a sua vez na fila e... quando ela encontra uma pessoa saudável, que gosta dela, que quer cuidar, proteger e assumi-la e ela se PERMITE ser feliz, o cara não deixa e... a aprisiona novamente sob suas asas.

Eu sei que é apenas um filme, que foi escrito em outra época, que casar com o Tom era tudo que a Hanna mais queria na vida e que eles viveram felizes para sempre! Mas seria irresponsável da minha parte não pontuar que eu acho completamente insalubre essa situação.

Enfim, passei o filme inteiro torcendo para que Hannah escolhesse o Escocês mas não tive o menor sucesso. Mas também, como competir com o cara que interpretou Loverboy - Um garoto de Programa??? IMPOSSÍVEL!!!! Bora pedir uma pizza de Anchova*?


(*) PS: Se você entendeu a referência significa que você não é mais 'xovem' e assistiu muito ao SBT!!! 


Bora fechar a postagem com uma música que compões a trilha sonora maravilhosa desse filme:


Stop Crying Your Heart Out - Oasis

Comentários

Ana disse…
Eu gostei desse filme por ter o ponto de vista masculino, ele tinha os melhores amigos fazendo yoga (já reparou que toda protagonista de comédia romântica faz yoga com a melhor amiga?) enfim, eu tinha gostado dessa mudança, porque o homem é o único protagonista e a moça é só coadjuvante, porém, eu jamais torci pelo Tom, sim, ele a conhecia melhor do que ninguém, mas o escocês já soube dar valor pra ela desde o começo.
Tudo bem, tudo bem, a gente tem permissão de entender nossos sentimentos num momento mais tarde da vida, mas eu fiquei muito triste que a moça decide largar o escocês no altar, ao invés de ter sido digna e não humilhar o cara na frente do país dele inteiro basicamente. Não consegui achar isso engraçado, embora realmente o escocês merecia coisa melhor, porque a moça nem gostava de nada da cultura dele, só fazia cara feia e tirava sarro, então ela bem que merecia mesmo o Tom.
Juju Amaral disse…
Nossa, verdade.
Ela detestava tudo na cultura dele. Não tinha razão alguma para mudar para lá!!!

Como o filme é mais antigo então tem um humor mais ácido, realmente zoa a cultura, pega um pouco pesado com gays (aquela hora que um dos amigos sente sua masculinidade diminuída por fazer oa kits da despedida de solteiro).. mas tirando essa cena, os amigos dele são ótimos!!!

Foi legal mesmo assistir sob a perspectiva dele.
E foi ben triste deixar o cara no altar... tadinho... tão lindo.

Ana disse…
Ahh esqueci de comentar que eu achei super tosco aquele personagem que ficava esperando alguém deixar ele jogar, ele parecia ter alguma descapacidade mental, o que faria os caras serem babacas por tratarem ele mal, mas não parece que era esse o problema, ele só tentava ser um cara chato que irrita os outros e por isso eu acho a atuação dele péssima, é bem por isso que eu detesto Big Bang Theory, o ator do Sheldon não sabe atuar como um nerd, e sim como alguém que não tem suas faculdades mentais, porque sei lá, eles pensam que essa forçação de barra é comédia, mas eu não gosto...voltando ao filme: não acho que o filme é pesado com os gays por isso, porque tem muito homem hétero que é assim, então não é o roteiro do filme sendo ruim, mas acrescentando um homem hétero que acha que é ser gay fazer coisas que na teoria são coisas de menina.

Juju Amaral disse…
Não é pesado pra época kkkk
Hoje seria sim kkk.

Eu adoro Big Bang e adoro o Sheldon! Kkkkkkkkkk
O Stu faz exatamente o mesmo personagem na série e no filme, impressionante!!!