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10 Insights retirados do livro "Seja Singular"

"Seja Singular! As incríveis vantagens de ser diferente" é um livro bem legal que fala sobre como criar um mindset para conquistar algum objetivo na sua vida. Escrito por Jacob Petry e Valdir R Bündchen (sim, o pai da Gisele), o livro é muito bem escrito, é muito didático, os capítulos e os temas são divididos de forma clara, o que facilita muito a leitura e você ainda visualiza gráficos, tabelas e imagens - o livro é uma gracinha. 

O livro também traz muitas histórias e insights de sucesso como: Netflix, Mary Kay, Boneca Barbie, Michael Jordan, Starbucks, Paulo Coelho, entre outros. 

Ele é dividido em três partes: a teoria da mentalidade (modo de pensar), a inteligência prática (como interpretar a realidade para buscar o que deseja) e por fim, as vantagens ocultas (quatro singularidades que definem porque algumas pessoas tem sucesso ou não).

Separei Dez insights maravilhosos para compartilhar aqui, mas o livro tem MUITO mais coisas que vale a pena a leitura! 

  1. Muitas vezes coisas óbvias e evidentes fogem da nossa percepção quando focamos em um só ponto e ignoramos tudo a nossa volta. Desde problemas, quanto oportunidades. (p.17)
    Meu comentário: Aqui o autor fala que quando a gente dá atenção apenas um ponto da nossa vida ou de uma situação, a gente se fecha para as coisas ao redor. Podem ser tanto coisas boas, quanto coisas ruins... As vezes, por exemplo, você está tão focado(a) em fazer um relacionamento dar certo que não percebe que pode estar te fazendo mal, ou então, as vezes você tem um problema e está tão focado no seu problema que deixa de ver o leque de oportunidades que tem ao redor.


  2. Para conseguir alguma chance, uma ideia apenas não basta. É preciso ter convicção desta ideia  e tem que ser forte o bastante para resistir à opiniões contrárias, às chacotas e deboches dos outros. É necessário expor-se e não ter medo do ridículo. (p.46) [...] 

    Quais serão suas chances de enfrentar tudo isso se sofremos de um complexo de inferioridade induzido ao longo da infância? A autoimagem é reflexo de uma ideia que você tem sobre si mesmo e essa ideia é induzida em você. Quando ela é negativa, tudo o que você pensa, percebe, sente ou experimenta é afetado por ela. E internamente essa ideia é sempre convertida em um sentimento específico: inadequação. Quando você pensa que é incapaz passa a viver de modo acanhado, tornando-se vítima da impotência induzida. (p.50)

    Meu comentário: Achei essa parte sensacional. As pessoas desde criança recebem a mensagem que elas não podem ser diferentes, que é "feio" ser diferente, que elas têm que se adequar... Claro que os pais só fizeram isso porque eles mesmos aprenderam a ser assim e não sabem ser de outro modo... Mas isso nos fez um MAL absurdo, fez com que as pessoas se tornassem limitadas...  E quando alguém quer sair da caixinha, quer romper com as estruturas, dói, dói muito mesmo. Dói  por dois motivos: 1º) porque essa pessoa será julgada por outras pessoas que vivem dentro da caixinha e 2º) dói porque a gente mesmo acha que estamos fazendo algo errado, sendo inadequado.


  3. Uma pessoa que não possui essa ideia de inadequação tende a ter enormes vantagens em tudo que faz. E a razão é uma só: ela se expõe mais. Dedica-se porque acredita em si. Assume uma tarefa especial e a desenvolve com afinco e assim vai se distanciando da maioria. (p.51)

    Meu comentário: eu queria ser mais assim, juro.


  4. Hiperfoco: investir tempo + energia + relações + capital em seu objetivo. (p.108)

    Meu comentário: Essa parte aqui é bem explorada no livro, mas em resumo significa concentrar todos seus esforços em um objetivo. Então, se você quer, sei lá, abrir um negócio, você vai investir tempo, energia e capital (dinheiro) para bolar estratégias, estudar o que precisa, montar o plano de negócios e por aí vai.

    Mas a maior sacada dessa "fórmula" está em relações. Significa manter por perto apenas pessoas que estejam alinhadas com seu objetivo, que te impulsionem. Por exemplo, você quer fazer dieta e seus amigos/família/relacionamento não respeitam, zoam da sua cara, te estimulam comer pizza. Você quer abrir um negócio e os amigos/família/relacionamento ficam dizendo que não vai dar em nada, que você deveria fazer qualquer outra coisa, que ao invés de te ajudar crescer, te coloca para baixo.


  5. Se nos concentrarmos num ponto específico e melhorarmos esse ponto, outras áreas se beneficiarão. (p.118) [...]
    Temos que aceitar que raras vezes o sucesso é consequência de uma mudança súbita ou de uma grande jogada. Pelo contrário, ele é o efeito composto de uma  série de pequenas escolhas feitas de modo regular, simples e disciplinado que multiplica seus resultados. (p119)

    Meu comentário: O livro fala de não existir nenhuma grande mágica e sim, a pequena conquista diária, ao conseguir uma coisa, você consegue outras. Tem uma parte muito boa que fala sobre "comer tranqueira por vinte anos e querer emagrecer em uma semana" ou "tratar o casamento com descaso por anos e achar que uma conversa resolve". Muito bom.


  6. Pessoas que alcançaram grandes resultados costumam ter uma atitude específica conhecida como senso de urgência. Uma pessoa imbuída no senso de urgência possui um desejo instintivo de avançar, de dar sempre o melhor de si e desenvolver seu modo de pensar de tal forma que gera muita produtividade sem grande atividade. 

    Quando não temos um senso se urgência, geralmente vivemos num estado de complacência.
    Sentimos num estado de inércia e preguiça. Andamos distraídos na nossa zona de conforto. Não estamos atentos às oportunidades.

    Ainda pior que o senso de complacência é o falso senso de urgência. São pessoas que passam o dia ocupadas com coisas óbvias, pressões triviais, atitudes rotineiras que até, eventualmente as tornam populares mas as deixam improdutivas. (p161-164)

    Meu comentário: O livro explora bastante esses três conceitos e eu me enxerguei totalmente no falso senso de urgência. =(


  7. Uma causa final é uma espécie de âncora na qual você firma suas decisões e escolhas. Essa âncora, quando firmada sobre suas aptidões naturais, direciona suas decisões e escolhas para um fim específico, que o levará à realização do objetivo que você determinou para sua vida. Essa concentração de foco cria uma energia, uma paixão espontânea de desenvolver suas forças ao máximo, que produzirá o senso de urgência em torno dessa causa final, o que de forma inevitável, mais cedo ou mais tarde, provocará sua realização. Uma causa final define as prioridades no dia a dia e não permite distração. (p.166-167)

    Meu comentário: O livro fala sobre a importância de determinar a causa final, vulgo: onde você quer chegar e traçar o caminho inverso para saber quais passos serão necessários para atingir seu objetivo.  



  8. Mais importante do que aquilo que acontece conosco é a maneira como agimos sobre o que nos acontece. (p.230)

    Meu comentário: Uma parte do livro cita as ideias do filósofo Sartre - que eu conheci graças ao Karnall - que eu acho maravilhosas... qualquer dia escrevo sobre ele aqui!


  9. Se não tivermos a causa final estabelecida o acaso raramente fará algum sentido para nós. (p.150)

    Meu comentário: Nessa parte do livro o autor fala sobre a importância de determinar uma causa final que FAÇA SENTIDO para a gente, porque determinar um ponto de chegada que não esteja ligado aos nossos valores, ao que a gente quer de verdade, dificilmente conseguiremos nos dedicar de corpo e alma  e atingir nosso objetivo.


    E para finalizar, o décimo insight maravilhoso e que dispensa comentários:
     
  10. No que tange à singularidade, a cultura estabelecida é a de que é mais seguro seguir o som do tambor das massas em vez de o nosso próprio tambor. Mas o problema é que quem segue as massas quase sempre acaba perdido no meio dessa massa. (p240) [...}

    Focar nossa carreira em fatores externos como salários, status e segurança, por exemplos, é uma característica da cultura coletiva.
    Se você quiser fazer o que gosta e desenvolver o seu talento, terá que romper com a cultura coletiva.

    Se você não estabelecer, voluntariamente, uma mentalidade própria, valorizando sua singularidade, investindo recursos para criar métodos que a desenvolvam, a mentalidade coletiva irá se impor e definir seus hábitos e costumes.

    Ela lhe dirá qual é a regra geral a ser seguida. mas você não pode seguir a regra geral se quiser encontrar um sentido singular para sua vida. (p.241)
     


Como eu disse eu trouxe os 10 insights que para mim marcaram mais, mais o livro traz MUITA coisa que não abordei aqui. Vale a pena a leitura!!! Até mais.


Fonte:
PETRY, JACOB  - Seja Singular: As vantagens de ser diferente - Jacob Petry, Valdir R Bündchen - 1a Ed. - São Paulo; Faro Editorial; 2018.

Comentários

Ana disse…
Nossa muito bom esse livro! Eu tenho estudado vários conteúdos sobre crenças limitantes e aprendi isso, que nós temos uma auto imagem que nos foi induzida, geralmente quando éramos crianças e não tínhamos a capacidade de raciocinar e apenas aceitas as coisas que nos falavam e agora precisamos aprender a mudar essa autoimagem quando queremos sucesso em uma área que não estamos indo tão bem. Esse livro aí parece ótimo, já quero ler!