Comecei o "Desafio Netflix" com o primeiro filme da Lista "Amor em Obras".
"Amor em Obras" é um filme cuja personagem principal participa de um concurso e ganha uma pousada 'caindo aos pedaços' numa cidadezinha da Nova Zelândia. A personagem precisa reformar a pousada para vendê-la e voltar para os EUA. Nesse meio tempo, É CLARO que ela se apaixona por um cara fantástico (uma versão neozelandesa do Rodrigo Hilbert), constrói um laço de amizade com todos a cidade e fica indecisa entre voltar à sua vida real ou viver o 'conto de fadas'.
Recomendo para quem, assim como eu, gosta do combo: pouco conflito + cidade do interior + romance... e para quem não se importa tanto com o enredo.
Sim, quando se trata de comédia romântica, não gosto muito de enredos complexos, plots e resoluções desgastantes. Gosto de leveza, abuso do "clichê" e final feliz. Se tudo isso tiver dentro de 1h30 então... acho maravilhoso. E o filme entrega tudo isso.
Sobre o enredo, a proposta do filme é boa, mas inseriram TANTOS elementos diferentes e inexplorados na trama que além de não conseguirmos digerir tudo o que está acontecendo, as pontas ficam totalmente soltas e você fica tentando buscar uma conexão que não existe na história - como, por exemplo, as cartas de amor e o fantasma da pousada... Mas apesar de tudo, é um filme que é gostoso de assistir para passar o tempo.
Minha nada importante avaliação:
Amor em Obras - Nota 5.0 ♥️♥️♥️♥️♥️
Ideal para: passar o tempo num domingo a tarde.
Nível de 'Açúcar': Baixo
Complexidade da Trama: Baixa
Casal Gabriela e Jake: Nota: 6.0 A química do casal é boa, mas como a relação não foi muito explorada não acho que convence tanto.
O que mais gostei: A participação dos moradores da cidade na trama. Como gosto de "cidadezinhas" foi gostoso ver as cenas nas lojinhas da cidade.
O que menos gostei: O conflito entre os personagens principais foi realmente muito vazio. E a personagem foi tão irritante, mimada (arriscaria dizer até xenofóbica) e sem sal no começo que demora um tempo até conseguirmos criar algum apreço por ela.
Destaque: Gilbert, o bode rs.
Assistiria novamente? Sim.
E você Ana, já assistiu? Qual é sua opinião? .
Comentários
Se supunha que ela não sabia nem consertar uma torneira, mas reformou uma casa velha inteirinha com as próprias mãos, um trabalho que iria necessitar de várias empresas diferentes, foi completado entre ela e o bonitão do filme, que formaram um casal super sem sal, a gente não sentia aquela eletricidade gostosa que costumávamos ver nesse tipo de filme.
Fora que tudo aconteceu rápido demais, em cinco minutos de filme, tudo que precisava levar ela até à cidade já tinha acontecido, nem dá tempo de se conectar com a personagem. Em "Casa Comigo?" que tem elementos bem parecidos com esse filme aqui, os roteiristas tomaram mais tempo no começo do filme para mostrar quem era a personagem, como era sua vida antes da grande aventura e a gente se conecta mais com ela, sente empatia por ela. Em Amor em Obras nem dá tempo da gente sequer decorar o nome da personagem e de repente ela já está na Nova Zelândia, ela passa por duas ou três dificuldades mínimas e já conquista todo mundo, daí ela aceita a reformar a casa com o rapaz e aí eles acham umas cartas aleatórias na parede e sentam pra ler e se apaixonam, plim...as cartas não tem nenhuma importância na verdade.
Nada tem importância na verdade, o filme não conseguiu fazer eu me importar com nada do que tá acontecendo, tanto que eu confesso aqui que eu nem vi a cena final, porque estava tudo muito sem sal. Pouco me importava se eles iam ficar juntos ou não, se eles iam vender a casar ou não, esse filme foi só um barulho de fundo para a casa não ficar silenciosa XD uó!
Dou nota 5 pra esse filme só porque o cenário é bonito e até que é gostoso ver a personagem andando pela cidade, e a produção do filme merece porque fizeram um bom trabalho de edição e filmagem.