Boa noite pessoas! Tudo bem?
Antes que alguém pergunte, sim, é um homem que está escrevendo isso aqui. E não, vocês não estão no lugar errado rs... Digamos que todo ano novo trás coisas novas - e que as donas do blog vão com a minha cara haha! Sendo assim: Will, novo colaborador e presença honorária masculina do Tons de Pêssego. Prazer! ;D
E pra começar com minhas contribuições úteis (ou não), aqui vai um texto bem sintético sobre o meu ponto de vista da eterna dúvida de muita gente. Ficar ou namorar? Eis a questão!
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Com o perdão do trocadilho, sou uma pessoa apaixonada pelo assunto “relacionamentos”. Não só do ponto de vista amoroso. Gosto de entender sobre pessoas e a maneira que lidam umas com as outras – embora isso seja uma tarefa extremamente árdua. Não é à toa que as profissões da área de humanas às vezes são discriminadas. Elas não são exatas e contam com o fator “humano”, uma influencia mutante.
E dentro deste contexto, obviamente, nós entramos na história da “metade da laranja”, da “tampa da panela”, entre outras definições mezzo-bregas. A busca por alguém que te completa ou te acrescenta parece algo não só natural à nós, mas a qualquer espécie viva na face do planeta. Algumas mais fiéis, outra menos. Algumas mais românticas, outras nem tanto. Parece até que o homem é uma mistura de tudo isso, né?
Mas indo direto ao ponto. Se você for uma mala ambulante, talvez vá me dizer que existem outros tipos de compromisso. Porém, vamos nos ater apenas a esses dois que sintetizam um relacionamento aberto e um relacionamento mais sério: Ficar ou namorar? Ter a possibilidade de se envolver com diversas pessoas superficialmente ou apenas com uma de maneira mais profunda? Existe uma opção melhor?
Aqui eu tenho que confessar uma coisa engraçada. Apesar da minha queda pela liberdade, individualidade (e um número baixo de envolvimentos sérios) sempre defendi o namoro como uma opção melhor – ao menos, um namoro saudável. Talvez seja porque o pouco que tive refletiu de uma maneira muito forte na minha personalidade, ou ainda porque – como o psicólogo alheio – senti que meus amigos amadureciam mais nesse tipo de relação.
Tá, mas não estou condenando os ficantes não! Quando você está sozinho (na adolescência, principalmente) é uma maneira interessante e válida pra se divertir, conhecer gente nova, conhecer a si mesmo. Na falta da “pessoa certa”, sair com pessoas não tão certas pode ser legal! De repente você até esbarra com uma que tem aquela “química” compatível com a sua. Senão, você aproveitou a provável noite da melhor maneira que poderia.
Aproveitou. Aqui jaz o principal detalhe que torna o ato de ficar imperfeito. Se nem só de pão vive o homem, também nem só de “pegação” ele vive. Prazer por prazer é algo passageiro e quem já foi baladeiro nesse sentido sabe. A sensação de vazio no dia seguinte, pra quem espera o mesmo sentimento de quando adormeceu, é absurda. É como uma droga mesmo. Você usa, endoidece, e a abstinência surge na sobriedade.
“E o namoro?”. Olha, depende do namoro. É claro que tudo possui um ponto positivo e negativo. Entre os negativos, namorar significa ser fiel a alguém, único pra alguém, e vice-versa. Pode não ser um problema pra quem ama de verdade e já achou a pessoa certa, mas soa como um insulto aos corações desapaixonados. Porém, acredito que a principal dificuldade é na verdade o exercício de “se relacionar”. Conseguir que um entenda a mente do outro. Conversar.
Muitos namorados não conversam como deveriam. Não se abrem a respeito daquilo que os interessam ou afligem. Não falam sobre o passado, não falam sobre a família, não falam sobre sexo. Mulheres ainda têm o dom de “falar”, puxar assunto, mas homens pecam horrores nesse aspecto (nem todos, convenhamos rs). O diálogo é talvez a principal perícia que uma pessoa deve ter pra se dar bem com qualquer outra. Sendo assim, é claro que um casal que conversa bastante costuma ser mais feliz.
Também é importante que a essência de um casal esteja em algo além da pura atração, e contar com a história de que “os opostos se atraem” é balela. É muito mais agradável ter alguém do seu lado que gosta do que você gosta, que vai poder apreciar os mesmo tipo de comida, curtir aquele artista que ambos adoram, ver filmes de comum agrado. O que, claro, não a impede da companhia lhe mostrar coisas novas, novos horizontes, uma troca mútua e que só vai acrescentar aos dois.
A grande moral da história, parando pra pensar, é que além da paixão e amor – básicos de um relacionamento – o maior pilar é a confiança. E conhecer quem está do seu lado é uma forma de, naturalmente, confiar e deixar que confie em você. É uma coisa que se conquista com o tempo, com atitudes, com dedicação, com sinceridade – e com conversas. E é exatamente o valor de tudo isso que supera de longe qualquer vínculo mais aberto. Uma ligação única com alguém que você ama acima de tudo.
Acho que eu poderia falar por mais algumas páginas sobre este assunto, mas, seja ficar, namorar, casar ou o que preferir, o importante é estar feliz com você. Se ser solteiro te agrada, divirta-se! E se a sua companhia lhe arranca sorrisos, passe mais tempo com ela! Aproveite o que há de melhor naquilo que você tem. Conquiste, ou deixe-se ser conquistado. Porque, uma hora ou outra, o amor vai te conquistar.
Antes que alguém pergunte, sim, é um homem que está escrevendo isso aqui. E não, vocês não estão no lugar errado rs... Digamos que todo ano novo trás coisas novas - e que as donas do blog vão com a minha cara haha! Sendo assim: Will, novo colaborador e presença honorária masculina do Tons de Pêssego. Prazer! ;D
E pra começar com minhas contribuições úteis (ou não), aqui vai um texto bem sintético sobre o meu ponto de vista da eterna dúvida de muita gente. Ficar ou namorar? Eis a questão!
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Com o perdão do trocadilho, sou uma pessoa apaixonada pelo assunto “relacionamentos”. Não só do ponto de vista amoroso. Gosto de entender sobre pessoas e a maneira que lidam umas com as outras – embora isso seja uma tarefa extremamente árdua. Não é à toa que as profissões da área de humanas às vezes são discriminadas. Elas não são exatas e contam com o fator “humano”, uma influencia mutante.
E dentro deste contexto, obviamente, nós entramos na história da “metade da laranja”, da “tampa da panela”, entre outras definições mezzo-bregas. A busca por alguém que te completa ou te acrescenta parece algo não só natural à nós, mas a qualquer espécie viva na face do planeta. Algumas mais fiéis, outra menos. Algumas mais românticas, outras nem tanto. Parece até que o homem é uma mistura de tudo isso, né?
Mas indo direto ao ponto. Se você for uma mala ambulante, talvez vá me dizer que existem outros tipos de compromisso. Porém, vamos nos ater apenas a esses dois que sintetizam um relacionamento aberto e um relacionamento mais sério: Ficar ou namorar? Ter a possibilidade de se envolver com diversas pessoas superficialmente ou apenas com uma de maneira mais profunda? Existe uma opção melhor?
Aqui eu tenho que confessar uma coisa engraçada. Apesar da minha queda pela liberdade, individualidade (e um número baixo de envolvimentos sérios) sempre defendi o namoro como uma opção melhor – ao menos, um namoro saudável. Talvez seja porque o pouco que tive refletiu de uma maneira muito forte na minha personalidade, ou ainda porque – como o psicólogo alheio – senti que meus amigos amadureciam mais nesse tipo de relação.
Tá, mas não estou condenando os ficantes não! Quando você está sozinho (na adolescência, principalmente) é uma maneira interessante e válida pra se divertir, conhecer gente nova, conhecer a si mesmo. Na falta da “pessoa certa”, sair com pessoas não tão certas pode ser legal! De repente você até esbarra com uma que tem aquela “química” compatível com a sua. Senão, você aproveitou a provável noite da melhor maneira que poderia.
Aproveitou. Aqui jaz o principal detalhe que torna o ato de ficar imperfeito. Se nem só de pão vive o homem, também nem só de “pegação” ele vive. Prazer por prazer é algo passageiro e quem já foi baladeiro nesse sentido sabe. A sensação de vazio no dia seguinte, pra quem espera o mesmo sentimento de quando adormeceu, é absurda. É como uma droga mesmo. Você usa, endoidece, e a abstinência surge na sobriedade.
“E o namoro?”. Olha, depende do namoro. É claro que tudo possui um ponto positivo e negativo. Entre os negativos, namorar significa ser fiel a alguém, único pra alguém, e vice-versa. Pode não ser um problema pra quem ama de verdade e já achou a pessoa certa, mas soa como um insulto aos corações desapaixonados. Porém, acredito que a principal dificuldade é na verdade o exercício de “se relacionar”. Conseguir que um entenda a mente do outro. Conversar.
Muitos namorados não conversam como deveriam. Não se abrem a respeito daquilo que os interessam ou afligem. Não falam sobre o passado, não falam sobre a família, não falam sobre sexo. Mulheres ainda têm o dom de “falar”, puxar assunto, mas homens pecam horrores nesse aspecto (nem todos, convenhamos rs). O diálogo é talvez a principal perícia que uma pessoa deve ter pra se dar bem com qualquer outra. Sendo assim, é claro que um casal que conversa bastante costuma ser mais feliz.
Também é importante que a essência de um casal esteja em algo além da pura atração, e contar com a história de que “os opostos se atraem” é balela. É muito mais agradável ter alguém do seu lado que gosta do que você gosta, que vai poder apreciar os mesmo tipo de comida, curtir aquele artista que ambos adoram, ver filmes de comum agrado. O que, claro, não a impede da companhia lhe mostrar coisas novas, novos horizontes, uma troca mútua e que só vai acrescentar aos dois.
A grande moral da história, parando pra pensar, é que além da paixão e amor – básicos de um relacionamento – o maior pilar é a confiança. E conhecer quem está do seu lado é uma forma de, naturalmente, confiar e deixar que confie em você. É uma coisa que se conquista com o tempo, com atitudes, com dedicação, com sinceridade – e com conversas. E é exatamente o valor de tudo isso que supera de longe qualquer vínculo mais aberto. Uma ligação única com alguém que você ama acima de tudo.
Acho que eu poderia falar por mais algumas páginas sobre este assunto, mas, seja ficar, namorar, casar ou o que preferir, o importante é estar feliz com você. Se ser solteiro te agrada, divirta-se! E se a sua companhia lhe arranca sorrisos, passe mais tempo com ela! Aproveite o que há de melhor naquilo que você tem. Conquiste, ou deixe-se ser conquistado. Porque, uma hora ou outra, o amor vai te conquistar.
Comentários
Mas entre ficar e namorar eu sou mais namorar.
SOBRE SEU POST, ACHO ASSIM...
FICAR É FUNDAMENTAL!!! EXPERIMENTAR O QUE O OUTRO TEM DE BOM; A SENSAÇÃO DE ESTAR COM ALGUÉM DESCOMPROMISSADAMENTE E A LIBERDADE DE PODER VIRAR AS COSTAS E SAIR ANDANDO NO DIA SEGUINTE SÃO A BASE PRA SABER SE VC QUER PARTIR PRA ALGO SÉRIO OU NÃO.
ANTIGAMENTE DEVERIA SER MTO FRUSTANTE AQUELA EXPECTATIVA DE DEMORAR ANOS PRA PEDIR PRA NAMORAR A PESSOA E ELA NÃO SER OQUE VC QUERIA. NÉ
ANTIGAMENTE
brigado
beijo!
http://bellaartesrosana@blogspot.com